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Cake day: June 23rd, 2023

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  • Não é questão de apenas combater o “vigente” ou o que está no poder. O combate à inúmeras ameaças que estão ainda tentando disputar o poder, mesmo que aparentemente ou a princípio fracos, devem ser combatidos constantemente também para impedir qualquer changes de conseguirem disputar e chegar ao poder.

    E eu aproveito essa conversa para também dizer que mesmo em um futuro onde os trabalhadores tenham feito revolução e o comunismo/anarquismo predomine, o combate contra demais ideologias em busca de poder nunca tem fim.

    O que o texto propõem não é o combate ao conhecimento ou intelectualidade. Eu não sei se foi isso que você interpretou do texto ou se você está apenas aproveitando o assunto para levantar essa questão.

    Mas o objetivo do texto é criticar a classe intelectual, e aqueles que querem pertencer, ou se sentirem pertencente a elas, como forma de buscar privilégios políticos e/ou sentimento de superioridade (hierarquia) moral/intelectual.

    Por mais que no sentido clássico intelectuais e administradores não sejam considerados trabalhadores, enquanto que no mundo atual sejam, mesmo falando que são todos trabalhadores não quer dizer não exista diferentes realidades materiais, e consequentemente conflito de interesses, entre a própria classe trabalhadora. Por isso a importância do combate à divisão do trabalho, e a mescla entre lavoura e indústria, entre agricultura e cidades, onde trabalhadores podem trabalhar nas rotas de manhã, nas indústrias a tarde, na criação artística no final do dia e dedicar a atividade intelectual a noite, e vive versa, fazendo com que trabalhadores entenda e façam parte da realidade material um do outro.

    Certas vertentes vanguardistas de esquerda, que dizem que somente eles podem liderar e guiar os trabalhadores, alegando que os trabalhadores não têm condições ou capacidade material (ainda) para compreender a luta de classe e combater o capitalismo. Ou pior, falam que camponeses devem ser a retaguarda dos proletariados. Veja que esses princípios revolucionários já partem mantendo divisões de classe, ou do trabalho entre trabalhadores, é consequentemente, o conflito de domínio sobre uns sobre os outros no lugar de liberação. Mesmo que seja com a “boa intencao” na crença de que o domínio deles é benevolente e necessário para poder então liberar a todos.

    Além do da Ideologia Alemã que eu citei, outro livro que dedica muitas páginas e se foca mais diretamente nessa questão se chama “Os Condenados da Terra” de Franz Fanon. No caso, ele fala mais de eventos históricos revolucionários nos países coloniais e suas lutas de liberação. Mas um terceiro livro que aponta a mesma questão a partir das experiências administrativas do poder, tanto de países capitalistas quanto dos países ditos socialistas, como a China e União Soviética, se chama “Seeing Like a State” de James Scott.



  • Anos atrás saiu na mídia sobre os protetores solares serem cancerígenos.

    https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2021/03/09/pesquisadores-descobrem-desregulador-endocrino-cancerigeno-em-filtros-solares-e-cremes-anti-idade.htm

    Mas servem para proteger contra Raios UV.

    Mas eu acho que a melhor proteção mesmo é chapéu. Boné ajuda, mas chapéu mesmo, quanto mais largo melhor. Eu sempre uso quando sei que vou ficar no sol.

    E camisetas e calças leves (sem ser de fibra acrílica pq acumulam mais bactérias e ficam fedidas em meia hora de suor). Mas se possível, tecidos de fibras de bambu que além de serem super mais ecológicos do que algodão, também é bem mais leve, ajuda mais na circulação do ar mantendo o corpo refrescado, e é super resistente o que significa que dura muito mais. E eu acho que é bem mais barato que tecido de canais, alpaca e Marino, que também tem essas qualidades todas entre outras. Essas roupas mais ecológicas não acumulam tantas bactérias e por isso demora bastante para começar a feder. E mesmo após começar feder, se deixar estendido no varal a noite, no dia seguinte já não tá mais fedendo. Mas tecido com fibra Merino, alpaca e canabis costumam ser mais caro. Não é para qualquer bolso infelizmente.

    Melhor do que ficar merecendo a pele com cremes se não for ficar na piscina ou no mar.


  • Se você pesa 75kg, são 3L de água para o mínimo essencial (ou seja, para a manutenção do funcionamento do seu corpo).

    Isso nunca fez sentido para mim. Se eu tomar 3 litros de água eu passo mal. Mesmo 2 litros de água, que era o recomendado por dia antigamente, já é demais para mim. Eu tomo no máximo 1 litro de água em dias normais, mas normalmente menos. Quanto tá muito calor ou quando passo o dia fazendo atividades fisicas, 1,5 litro é mais que suficiente para mim.

    Eu não acredito que exista fórmula que sirva para todo mundo. Depende muito do que a pessoa come (alguns alimentos tem mais líquidos e outros tem menos. Alguns alimentos faz reter mais água e outros menos.

    E cada corpo é diferente. Tem gente que transpira mais e tem gente que transpira menos. Tem gente que vai com mais frequência ao banheiro e tem gente que vai menos. Eu transpiro facilmente mas quando fazendo exercícios ou no calor, não transpiro tanto quanto muitas pessoas. E dependendo do dia, do que estou fazendo e do que bebo e como, eu posso passar o dia todo sem ir ao banheiro sem me sentir apertado.

    Se hidratar demais também faz mau para o corpo. O ideal é comer bastante variedades de alimentos, que além de outras vantagens acaba nos fazendo incluir alimentos com bastante água (pepino, frutas, tomate, etc). Beber meio copo de água antes da refeição para preparar o estômago e a outra metade depois. Fazendo isso as chances da pessoa ficar desidratado em se preocupar sem ficar bebendo X de liquido por dia são bem baixas.




  • Observe que, apesar do textão, você não respondeu ao desafio lá de cima, que continua em aberto.

    A resposta ao “desafio” foi já dada há mais de 100 anos por vários antropólogos, historiadores, geografos, economistas e teóricos como Bookchin, Kropotkin, David Greaber, David Harvey, Silvia Federici, David Wengrow, James Scott, Otto Rank, Karl Wiederquirst, Elonor Strom (que ganhou nobel), entre imumeros outros, usando não só questões teóricas mas também históricas, como na Revolução Espanhola, na revolução Coreana, e ate mesmo na idade média e idade antiga, ou até mesmo na pre-historia. Ou até mesmo Contemporanea.

    E se você realmente tem interesse na resposta desse “desafio”, basta ir em qualquer biblioteca pública e começar ler obras socialistas libertárias. Ou nem isso, basta ler autonomitas. Ou se não, basta ler grandes nomes da Geografia/Sociologia como David Harvey e da antropologia como James Scott, ou da economia como Elonor Strom.

    Se você quer uma dica, você pode começar com a obra “Prehistoric Myths in Modern Political Philosophy” de Karl Wiederquirst. Que trata justamente sobre a hipóteses Hobbesiana de que sem o Estado a sociedade vira caos sem nenhuma regra, controle e nem responsabilidades. Uma hipóteses que já foi refutação em sua própria época (como por exemplo por um dos fundadores dos EUA chamado Thomas Pain, em observando as comunidades indigenas do qual Thomas Hobbes nunca theve contato). E o livro usa evidências empirical e até mesmo explicando como o estudo empirico funciona para nos ajudar a entender a conclusão do estudo.

    Em seguida você pode ler “Caliban e a Bruxa” de Federici e/ou “Ajuda Mutua” de Kropotkin.

    Esse “desafio” entre outros similares que fazem achando que estão dando um “gotcha” nos socialistas libertários são questões feitas na base de uma enorme desinformação e deseducação social, achando que a humanidade sempre foi e sempre será organizado da forma que estamos organizados sob o poder do Estado e do Capitalismo (ou que nao existe organisação nenhuma sem o estado). Quando que esse individualismo exacerbado que tornam as pessoas irresponsáveis umas com as outras surgiu com o estado.

    E eu expliquei pq não respondi o “desadio” (pq não foi o propósito do meu textão):

    Eu não vou explicar como funcionaria uma sociedade sem Estado pq existem inúmeras formas que podem ser feitas ou que já foram feitas no passado.